FUNDATIA IOAN BARBUS

Como será vencido o comunismo (tradução, Elpídio Fonseca)

Vă prezentăm traducerea în portugheză a aritcolului Cum va fi învins comunismul, realizată de Elpídio Fonseca, brazilian vorbitor de limba română și traducător; a tradus din Horia-Roman Patapievici, Gabriel Liiceanu, Nicolae Steinhardt, Constantin Noica și Andrei Pleșu etc.)

Quando Gêngis Khan atacou a China pela primeira vez, desconfiava que o império da poderosa dinastia Jin, a quem iria atacar com suas hordas, não chegaria a tempo de ajudar os de Xi Xia. Depois de tê-los vencido, a horda mongol espalhou-se também sobre os do território Jin, a quem massacrou, lhe destruiu as cidades, lhes arrasou todo o país. Seguiu-se um período negro na história, perecendo nas mãos dos mongóis quase 10% de toda a população do planeta de então. Quase toda a Ásia e parte da Europa foram passadas a fogo pelos guerreiros selvagens. Tudo poderia ter sido impedido sem se seguirem tantas coisas trágicas se os de detrás dos grandes muros da China tivessem entendido que a civilização deles não poderia defende-los per se se não saísse para atacar o inimigo, tempo em que também deveria eliminar seus traidores. Depois da guerra dos mongóis e do domínio destes, por quase 1000 anos, veio a vez de outros sedentos de sangue destruir comparavelmente boa parte da população do mundo.

A guerra do comunismo com o mundo permanecerá provavelmente na história como a Guerra de cento e quem sabe quantos anos mais doravante. Guerra total, muitas vezes civil, com vítimas que cobriam metade do planeta. Uma guerra com o Mal travestido de Bem para as mentes fracas. Guerra híbrida, em que boa parte das legiões inimigas não porta as insígnias da parte pela qual luta, em que o Mundo Livre teve freqüentemente partidários da esquerda por trás do front, atacando os centros nervosos e devastando tudo o que lhes caía na mão, em que as tropas reguladas se sob a bandeira com a estrela vermelha aparece de quando em quando, com mudanças de ritmo e pausas longas que deram o sentimento ao mundo livre que esta guerra se pode temperar ou que está perto do gim. Nada mais falso. Uma guerra contínua, com um número imenso de inocentes mortos, com povos sujeitos à fome, com filas intermináveis de refugiados, com populações deslocadas.

Sem ser uma guerra do ateísmo com o mundo espiritual, empregou, ao contrário, permanentemente e com grande intensidade o ateísmo militante. Houve e ainda há uma guerra de uma religião satânica, com uma escatologia rudimentar, conduzida contra todo o mundo livre. Uma guerra do Mal para o controle total das mentes. O homo sovieticus era o que já não pensava de maneira alguma fora das regras do partido. Uma guerra em que os comunistas matam e torturam sem restrições, e o mundo livre debate que regras da Convenção de Genebra devem ser respeitadas. O escopo final uma matrix-gulag universal.

Imaginemos o que aconteceria se alguém do mundo livre decidisse dar aos comunistas um tratamento tanto quanto possível simétrico, segundo a própria receita deles: prisões, condenações graves, gulag até o extermínio, execuções em grande escala. Não aconteceu, não pode acontecer: o mundo livre é em boa parte cristão, tem regras e é bom que assim seja, isto nos distingue deles. Mas o que o mundo livre não tem e lhe é absolutamente necessário, é o Manual de Luta contra eles e a vontade de terminar definitivamente com eles. O manual com o conjunto de regras segundo as quais se pode fazer uma Internacional que se oponha aos comunistas. Contra a convocação geral à luta dos comunistas, em todo o mundo, não há desde há 150 anos nem uma resposta que conte no tempo, em toda a parte. Ao monstro comunista pluricéfalo corta-se-lhe em vão uma cabeça, num intervalo. Que teria acontecido se, depois da queda do comunismo na URSS e na Europa, os Estado Unidos tivessem resolvido o problema de Cuba, pressionando-a até ceder, depois tivesse perseguido todos os agentes comunistas de toda a América Latina, recomendando aos países onde se encontravam a extraditá-los e prendê-los e julgá-los por traição, terrorismo e pelos crimes cometidos? Um Guantánamo para os comunistas não foi feito nunca, mas muito mais do que certo não teria existido o Foro de São Paulo, onde se decidiu a levar adiante o comunismo na América Latina depois da queda da URSS e o grande desastre humanitário da Venezuela não teria acontecido. As pessoas do Brasil, da Bolívia, da Nicarágua e da Colômbia teria levado uma vida muito mais fácil se a guerra contra os comunistas tivesse sido conduzida assim como se deve contra um inimigo tão perigoso e tão pérfido.

Que teria acontecido se depois da queda do comunismo na Europa tivéssemos tido um Nurembergue dos comunistas? Tivemos apenas alguns processos menores do comunismo, tendo os comunistas, com muito poucas exceções, imunidade absoluta. Puderam em alguns anos reagrupar-se, reunir-se em partidos políticos mainstream, parasitaram e atrapalharam partidos que não tinham nada com o comunismo ou eram realmente anti-comunistas. Agora estão por toda a parte, em toda a Europa. Em partido, na mídia, nas universidades, nas igrejas.

Ninguém respondeu seriamente à longa marcha comunista pelas instituições, com nada. Ao engolir das universidades, aos ataques à Igreja e à infiltração nela, à ocupações dos institutos de mídia, ao pretenso monopólio sobre a vida artística, ao movimento geral coordenado pela ocupação das principais instituições do mundo livre no tempo – não se lhes respondeu de maneira nenhuma coordenada, seriamente. Aqui e ali, disparates chamaram a atenção, mas não puderam fazer muita coisa quando os comunistas lhes replicaram com ataques concertados. Muito raramente se encontrou alguma organização ou pessoa disposta a fazer uma guerra total contra a infiltração comunista na sociedade. E quando se encontrou alguém para fazer isso, não o fez por um período muito longo, sendo um dos motivos a falta de sustentação política causada pelos ataques da imprensa com vírus, até que Trump como que deu o tom e os temas da opinião pública. McCarthy é ainda visto nos Estados Unidos, por muitos, como uma personagem antes negativa.

Um caso especial foi o de Olavo de Carvalho, um exército poderoso formado de um só homem, uma voz que parecia só, mas que atraiu aliados e levantou todo um país contra os comunistas. O Brasil e o mundo todo devem muito a Carvalho, aquele cujo nome se tornou o símbolo da luta anti-comunista da América Latina. “Olavo tem razão” foi um dos mais poderosos lemas de luta contra o comunismo no Brasil, luta ganha com um grande escore. Na metade da Europa ocupada pelos comunistas de dizia “X teve razão” quando se tratava de comunistas, de regra depois que a luta tinha sido perdida…Isto diz muito de quão eficiente foi a luta de Olavo de Carvalho.

Se agora nos Estados Unidos, na Casa Branca, está um homem que pensa como deve diante do grande perigo, e na América Latina o comunismo parece estar em remissão depois da perda do Brasil e do próximo colapso do regime da Venezuela, depois de a Bolívia dar sinais de querer escapar de Morales e dos seus, excetuando a China, o comunismo já não tem nenhures sustentação militar séria, mas tudo isso não significa que a guerra tenha terminado. Nem de longe. É muito necessário como sempre o Manual segundo o qual seja conduzida a luta anti-comunista, que conduza a uma agregação de um movimento internacional que se identifique e ataque os centros de comando e de propaganda deste câncer ideológico. Os comunistas voltarão de uma forma ou de outra. Não devemos espera-los. Temos de ir até o terreno deles, lutar contra as idéias deles e com eles até quando se tornem definitivamente inofensivos, e o mundo tenha tranquilidade até a vinda do próximo Grande Mal.

ACP

ILD Contributor

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Un comentariu

  1. Pablo Gomes
    15 noiembrie 2018

    Parabéns pela iniciativa de traduzir os textos para o português. Parece-me que muitos brasileiros poderão se beneficiar da reflexão e das informações dos romenos acerca do comunismo e da luta contra esse mal.

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