O Presidente brasileiro Jair Bolsonaro anunciou que sua administração prepara legislação para proibir a expansão da ideologia de gênero nas escolas primárias públicas da república Sul-americana.
O Presidente Bolsonaro anunciou pelo Twitter que incumbiu o Ministério da Educação do Brasil de elaborar um projeto de lei para proteger os menores das escolas contra a ideologia de gênero, escreve lifesitenews.com.
Ele escreveu em 3 de setembro que o Procurador Geral do Brasil indicou que parte do governo tem competência para decidir quanto ao futuro da ideologia controversa nas escolas: “O Procurador Geral declarou quem é responsável pela legislação de ideologia de gênero, sendo da competência federal. Determinei ao Ministério da Educação, em vista à proteção completa das crianças, que prepare um projeto de lei que proíba a ideologia de gênero nas escolas elementares”, escreveu o presidente brasileiro no Twitter.
Bolsonaro começou seu mandato em 1 de janeiro deste ano e realizou, assim, uma das promessas de campanha. Uma sondagem de opinião de outubro de 2017 mostra que nove de dez brasileiros rechaçam a ideologia de gênero nas escolas.
Bolsonaro escreveu no Twitter em 2018, em relação à sua presidência: “Um dos objetivos, para tirar o Brasil das piores posições, na classificação internação de educação, é o combate ao lixo marxista que se espalhou nas instituições de ensino.”
Litesitenews escreve que a declaração de Bolsonaro tem provavelmente ligação com um caso do estado do Paraná, em julgamento na Suprema Corte, que proibiria a ideologia de gênero nas escolas públicas.
O Governador de São Paulo, João Dória, possível candidato às eleições presidenciais de 2022, escreveu no Twitter, em 3 de setembro, que a distribuição dos materiais que promovem o que ele chama “ideologia de gênero” aos alunos da oitava séria da escola pública do Estado foi “um erro inaceitável”. Dória ordenou que o material fosse imediatamente recolhido das escolas.
Numa entrevista coletiva, Dória insistiu que a sua administração “não faz ideologia de gênero”, ao mesmo tempo que reiterou que os materiais ofensivos serão eliminados. “Não é razoável que crianças e adolescentes tenham este tipo de matéria na escola. De manhã fui informado acerca da existência deste texto. Contatei a secretária Rossiele Soares, que ficou surpresa com este problema.” Uma vez que foi informado por Soares que o material foi de fato encontrado nas escolas, Dória ordenou fosse recolhido.
A Câmara dos Deputados do Brasil excluiu de maneira especial os materiais acerca de problemas de gênero do Plano Nacional de Educação do Brasil. Os governos de estado e municipais seguiram o exemplo do governo nacional.
Os termos “identidade de gênero” e “orientação sexual”, incluídos inicialmente nos guias nacionais de currículo do Brasil, foram eliminados do texto ao tempo da administração do ex-presidente Michel Temer. Temer exerceu o cargo de presidente interino “2016-18) depois do impeachment da ex-presidente de esquerda, Dilma Rousseff, que favorecia causa LGBT.
Bolsonaro promoveu uma política referente à educação que chamou “Escola sem partido”. Ele e os membros do seu gabinete foram críticos do que consideram como sendo doutrinação ideológica dos estudantes de nível primário, secundário e universitário. Desde 2014, quando era deputado federal Bolsonaro sustentava esse projeto de lei.
Podem ainda ler: