FUNDATIA IOAN BARBUS

O que precisas saber acerca de Jair Bolsonaro, o presidente conservador do Brasil, para não pareceres estúpido (tradução, Elpídio Fonseca)

Vă prezentăm traducerea în portugheză a aritcolului Ce trebuie să știi despre Jair Bolsonaro, președintele conservator al Braziliei, ca să nu pari prost, realizată de Elpídio Fonseca.
Elpídio Fonseca e brazilian vorbitor de limba română și traducător; a tradus din Horia-Roman Patapievici, Gabriel Liiceanu, Nicolae Steinhardt, Constantin Noica și Andrei Pleșu etc.)

Mote:

“Se o Bolsonaro é tão mau, por que todos os crimes dele são futuros, enquanto os de seus inimigos já estão comprovados com riqueza de detalhes na história passada e presente?” (Olavo de Carvalho)

Para entenderdes o contexto, peço-vos que leiais também „Olavo are dreptate”, publicado em abril de 2015.

Jair Messias Bolsonaro é o 38.º Presidente do Brasil

Jair Messias Bolsonaro, o candidato do Partido Social-Liberal (PSL, de fato, um pequeno partido conservador) venceu no segundo turno das eleições do Brasil o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT, de fato, um grande partido comunista), Fernando Haddad.

A vitória de Bolsonaro deve-se à reconquista cultural do Brasil, em que o maior mérito cabe a uma única pessoa, ao mesmo Olavo de Carvalho, que há decênios escreve, mantém cursos, conferências, enfrentando sozinho a mentira, a estupidez e a má-fé que pareciam invencíveis, abrindo os olhos de gerações de brasileiros e formando uma nova elite intelectual – num país do tamanho de um continente em que, praticamente, marxismo cultural dominava tudo. Não por acaso, em todos os protestos anti-comunistas do Brasil dos últimos anos, dos quais participaram milhões de pessoas, freqüentemente encontramos o lema „Olavo tem razão”.

Há também um hit musical com este refrão, dedicado ao livro best-seller de Olavo de Carvalho, de 2013, „O Mínimo que Você Precisa Saber para não Ser um Idiota” („Minimumul ce trebuie să știi ca să nu fii idiot”).

O Mínimo que precisa ser dito acerca da campanha eleiroral do Brasil de 2018 é isto:

Bolsonoro venceu Haddad a despeito da tentativa de assassinato de que o candidato do PSL, que já estava vencendo de longe nas pesquisas, foi vítima em plena campanha, sobrevivendo por milagre, ou melhor, por uma série de milagres.

Evidentemente, nestas condições, o candidato não pôde levar adiante, pessoalmente, a campanha. Mas os comícios eleitorais continuaram, com mais determinação ainda, deles participando apenas o candidato a vice-presidente, o General Mourão, e os filhos de Bolsonaro – sendo os três primeiros também muito atvos na política: respectivamente, Eduardo, advogado, policial, deputado na Câmara Federal por São Paulo (o deputado mais votado da história), Flávio, advogado, deputado estadual pelo Rio de Janeiro, e Carlos, engenheiro, vereador no Rio de Janeiro.

A tentativa de assassinato contra Bolsonaro faz que a vitória dele não seja apenas insólita, mas única na história. Embora inicialmente na imprensa brasileira e mundial se relatasse algo, neste acontecimento fatal da campanha, e no delinqüente, Adélio Bispo de Oliveira, se lançou imediatamente, como por encanto, a névoa densa do silêncio e do esquecimento.

Mas o atentado permanece o elefante da sala, tão grande que sai pelo teto, mas desconsiderado por todos os comentadores sabichões e analistas que se esgueiram com dificuldade a seu redor, fazendo de conta que não o vêem. Eles esperam que, passando sob o tabu, este elefante, que esmaga sob os pés uma bela de uma narrativa, deixará até mesmo de existir de maneira real. Em troca, deliram acerca de elefantes verdes nas paredes, histerizando-se com a imaginação dos perigos potenciais associados à vitória de Bolsonaro. Condenam a vítima de um crime real pelos pretensos crimes virtuais possíveis.

Esta atitude não significa apenas participação numa injustiça, ela tem implicações muito mais graves, porque a ação de diabolização que precedeu o atentado contra Bolsonaro serviu como uma espécie de preparo do terreno (como no caso do Presidente da Polônioa, Lech Kaczynski, morto em Smolensk, na explosão do avião recém-reparado na oficina de um cortesão de Putin, Oleg Deripaska, aonde fora enviado pelo governo Tusk). Depois de se fazer tanto alarido contra um político, intervém a dessensibilização: ninguém mais se admirará que um tipo tão “controverso” morreu de morte terrível.

Felizmente, no caso de Bolsonaro, o assassinato físico fracassou. Por milímetros. Mas isto não diminui em nada a responsabilidade dos que participaram e continuam a participar do ritual do seu assassinato moral. As palavras têm conseqüências. Aviso aos papagaios que se ocupam disto em língua romena e talvez não sejam suficientemente inteligentes para se darem conta daquilo em que se metem.

Bolsonaro venceu, embora  o PT, pouco tempo depois obter o poder por conta própria (em 2010, mas o PT governava em coligação desde 2003), se tenha apressado em  introduzir no Brasil o sistema de urnas eletrônicas da Venezuela.

Trata-se de um sistema dialético e científico, baseado no princípio formulado por um célebre sábio soviético, conhecido sob o nome de Iosif Visarionovici Stálin: “não conta quem vota, conta quem conta os votos”; funciona com um soft encantado em que votas em quem queres e do qual sai vencedor quem deve. Assim que o PT roubou como nas florestas (grande floresta, Mato Grosso), desde então, em todas as eleições. Inclusive na de 2018.

Muitos são de parecer que, se não se tivesse roubado, Bolsonaro teria vencido já no primeiro turno. Mas venceu no segundo, a despeito das urnas eletrônicas, porque, apesar de tudo, o Brasil não está ainda tão destruído pelo comunismo como a Venezuela. No Brasil os comunistas do PT estavam muito menos seguros do Exército, não se teriam permitido colocar os tanques nas ruas, como seus camaradas de Caracas, para esmagar os protestos gigantescos que teriam sido iniciados, certamente, se a fraude eleitoral em favor do PT tivesse chegado ao panto do descaro de proclamar Haddad vencedor.

É interessante mencionar aqui que, num documento de partido de 2016, o PT chega até mesmo a fazer a autocrítica por não ter conseguido controlar totalmente instituições-chave, como o Exército, o Ministério Público e a Polícia Militar. Este documento é uma prova indiscutível do caráter anti-democrático do PT, que lamenta, de fato, não ter conseguido pôr a garra comunista na garganta do estado de direito.

Diante de tal ambição de controle total, o PSD de Dragnea parece tão inocente quanto os “Escoteiros”.

Mas com bagatelas assim não ouvireis Cărtărescu e seus amigos preocupando-se. Provavelmente nem sequer ouviram falar delas. Importante é te pronunciares.

Era evidente, até mesmo para o PT, que a nação queria Bolsonaro. Nas últimas semanas da campanha, milhões de brasileiros participaram em eventos eleitorais organizados espontaneamente em favor do candidato conservador, constituindo os maiores comícios que já aconteceram alguma vez neste país, em favor de um candidato.

Fonte e mais imagens

Ao contrário, os comícios do PT, menores em dimensão, eram mais caros do que o orçamento, porque os adeptos eram pagos para ir, com ônibus do partido, exatamente como se faz no PSD.

Por isso, um dos lemas anti-PT é “eu vim de graça”

Uma diferença surpreendente entre as manifestações pró-Bolsonaro e as do PT é a gama de cores. O PT emprega como símbolos (como poderia ser diferente?) bandeiras vermelhas, estrelas vermelhas com cinco pontas, o rosto de Che Guevara. Ao contrário, os apoiadores de Bolsonaro e, em geral, os milhões de manifestantes anti-PT dos últimos anos se vestem nas cores da bandeira brasileira, verde-amarela, sublinhando com orgulho o fato de que „a nossa bandeira jamais será vermelha”.

O caráter explicitamente anti-comunista destes movimentos do Brasil não parece ter correspondente em outros países latino-americanos, com exceção da Colômbia. Na Argentina, por exemplo, a “direita” de Macri é liberal, interessa-se em primeiro lugar por economia, não se ocupa muito com idéias (e quando se ocupa, dirige-se mais para a esquerda). Nem mesmo na Venezuela a oposição é propriamente conservadora, na acepção representada por Bolsonaro, mas, antes, trata-se de grupos diversos, de liberais a social-democratas, quase todos, afinal, de esquerda. A conscientização muito mais clara, pelos brasileiros, da natureza comunista do mal de que sofre o seu país e o continente inteiro deve-se na maior medida ao filósofo Olavo de Carvalho. A influência de seu pensamento se manifesta também na Colômbia, onde tem discípulos e onde foi convidado para dar conferências.

O fato de os adversários de Bolsonaro já sentirem que o chão lhes fugia dos pés tornou-se muito visível lá para o final da campanha eleitoral brasileira de 2018, quando os líderes do PT começaram a mudar as roupas, deixando em casa as camisetas vermalheas e vestindo-se também eles de verde-amarelo. E mais ainda, começaram a posar com as famílias – eles, que combateram com todas as forças a família burguesa, impondo obsessivamente a agenda LGBT e a ideologia de gênero no Brasil, com dinheiro do contribuinte brasileiro, no mais das vezes sendo cristão esse contribuinte, segundo dizem as estatísticas.

Mas ainda há mais, os candidatos do PT começaram também eles, como os PSDistas, a ser filmados em igrejas, eles que até agora, enquanto se encontravam no poder, fizeram de tudo para destruir a fé e a moral cristãs. Mas esta piedade de última hora foi too little too late. Ninguém mais acreditou neles. Mas, ao contrário, eles aumentaram ainda mais a indignação, porque Haddad, marxista cultural, militando explicitamente pela construção de uma „sociedade erótica”, e Manuela d’ Ávila, a candidata do PT a vice-presidente, comunista sem constrangimento, até mesmo orgulhosa disto, ambos foram num domingo à Santa Missa católica, ousando participar da Santa Comunhão, sem mesmo darem um sinal de que, antes de fazê-lo, se tivessem aarrependido dos pecados cometidos, ao menos dos públicos; dito de outro modo, na visão dos fiéis, acrescentaram para si um sacrilégio. E tudo em vão.

Bolsonaro venceu Haddad, muito embora há decênios o PT tenha sob seu controle toda a mídia de massa do Brasil. Bolsonaro não se beneficiou senão do entusiasmo de seus inumeráveis apoiadores voluntários das redes sociais. Estes lançaram e trocaram entre si mensagens de apoio improvisadas. Eis um exemplo:

Exasperado com a intensidade destas ações espontâneas de mobilização dos cidadãos (assim como estão exasperados os pessedistas com as zombarias que nós fazemos no whatsapp de Dragnea e Dăncilă, e procuram explicações delirante-conspiracionistas), o lado comunista do PT, através da mída maistream – neste caso, o jornal a Folha de São Paulo – lançou a acusação de que empresários favoráveis a Bolsonaro teriam financiado essas iniciativas. Se isso fosse verdade, teria constituído um espezinhamento da lei, porque no Brasil é proibido o financiamento direto, por doadores, de ações de apoio paralelas à campanha, não declaradas no orçamento oficial dela.

Tentou-se desta maneira criar um pretexto para a impugnação da candidatura de Bolsonaro, não apenas para 2018, mas também para 2022! O PT pediu-a no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que abriu uma investigação. Depois disso, o TSE rejeitou a ação do PT por não ser baseada em nenhum tipo de prova, mas apenas em especulações dos jornalistas da Folha de São Paulo.

A despeito da conclusão do TSE, a história continua a rolar, encontramo-la em toda a imprensa internacional e provavelmente estará na base da versão comunista da história das eleições brasileiras de 2018, que tentará, assim, deslegitimar a vitória de Bolsonaro. De qualquer modo, a campanha eleitoral de 2018 é um exame reprovador da mídia de massa mainstream do Brasil, a qual sai desse confronto perdendo sua última migalha de credibilidade.

A lista das numerosas fake news contra Bolsonaro é muito extensa para a esgotarmos aqui. A campanha eleitora não fez senão intensificá-las. Citarei apenas algumas, mais típicas:

  • Bolsonaro teria ameaçado de morta sua ex-esposa. Em seguida, sua ex-esposa saiu a público para infirmar, com indignação, essa notícia (vídeo), lançada principalmente pela Folha de São Paulo.
  • Bolsonaro teria desprezado as mulhres, os negros, especialmente os “quilombolas” (habitantes dos “quilombos”, comunidades de descendentes de escravos que conseguiram fugir das fazendas do Brasil, antes da abolição da escravatura em 1888), os índios e os nordestinos (habitantes do Nordeste, a região mais pobre do Brasil).
  • Ora, como dizia Olavo de Carvalho, se fosse assim, então significaria que Bolsonraro despreza ao menos 80 % da população do Brasil (que é um mosaico de cores, podendo relativamente poucos dentre os cidadãos dizer que são 100% brancos ou negros, sendo a mistura étnica muito mais generalizada do que, digamos, nos EUA. E então não entendemos como foi eleito Presidente, com quase 55% dos votos dos cidadãos. Se Bolsonaro é racista, como o Presidente da Federação Quilombolas do Estado do Pará (norte do Brasil) anunciou o seu apoio à candidatura de Bolsonaro à Presidências?
Jair Bolsonaro, pe primul loc în rândul votanților femei, cu 24% (sursa: sondaj IBOPE)
Jair Bolsonaro, em primeiro lugar entre os votantes de cor/mestiços, com 28% (fonte: pesquisa IBOPE)

Bolsonaro é “homofóbico”

Este rótulo e atribuído ao deputado federal Jair Bolsonaro porque ele foi sempre um claro defensor da família, pronunciando-se firmemente contra o “casamento gay” e protestando veementemente contra a doutrinação LGBT das crianças na escola e a pornografia entregue a menores sob o título de “educação sexual”.

Entre outras coisas, Bolsonaro protestou contra o projeto de Haddad, ao tempo em que este era o ministro do PT da Educação, projeto denominado “kit gay”/”escola sem homofobia”, dirigido aos alunos das primeiras séries e contendo estampas e filminhos o mais possível sugestivos, constituído com diligência por “expertos” de ONGs especializadas LGBT, cujos esforços foram patrocinados com somas colossais do dinheiro dos contribuintes (o escândalo afinal de contas foi tamanho, que a Presidente Dilma Roussef vetou o projeto).

No filminho acima, vistes Bolsonaro apresentando um livrinho que, em milhões de exemplares, chegou às bibliotecas das escolas. Supostamente eles se destinavam a alunos de 12 anos. Mas, estando na biblioteca, certamente tiveram acesso a ele também crianças menores.

Agora, eis como é descrita esta atitude de Bolsonaro num artigo de PSnews, de que ainda falaremos mais:

“Defensor dos “valores”, aliado aos evangélicos ultra-conservadores, o ex-militar queria intervir na educação, reforçando o estudo da matemática, das ciências e da língua portuguesa, “sem doutrinação nem sexualização precoce.” Uma referência à obsessão de uma parte da direita dura, convencida de que as escolas brasileiras pervertem as crianças com idéias marxistas e iniciação na sexualidade.”

Estabelecei sozinhos se este livrinho, da imagem acima, justifica a indignação de dezenas de milhões de pais de alunos brasileiros, se essas psginas são adequadas para crianças, ou toda a história se reduz à “obsessão de uma parte da direita dura”. E estabelecei ainda se é bom ou ruim que Bolsonaro queira que a escola ensine as crianças a ler e a contar, em vez de lhes meter na cabeça sexo e marxismo.

Voltando à acusação de homofobia, cremos que mais adequado é ilustrarmos a história também com imagens. Eis aqui um talk-show em que o anfitrião, Danilo Gentili, faz diretamente a pergunta a Bolsonaro; “muita gente acha que você não pode chegar perto de gay, você tem amigo gay?” a que Bolsonaro responde: “eu estou perto de você, aqui, agora”, “quer dar um beijinho?”

A eleição do Capitão Bolsonaro como Presidente do Brasil “arrisca trazer de volta a ditadura militar”

Do CV-ul de Jair Messias Bolsonaro ficamos sabendo que ele estudou na prestigiosa Academia Militar das Agulhas Negras (O West Point brasileiro), onde foi admitido em 1974 (quando para as 38 vagas se apresenraram 40.000 candidatos) e formou-se em 1977, especializando-se como oficial de artilharia.

Percorreu com brio os cursos de paraquedista e de escafandro (realmente, não como Putin) e o Curso de Educação Física do Exército. Chegou ao grau de capitão. Em 1988 liderou um protesto contra os baixos salários do exército. Foi preso por 15 dias. Foi acusado de ter planejado pôr uma bomba para atrair a atenção sobre o problema dos salários dos oficiais – mas foi declarado inocente pelo Superior Tribunal Militar. Jais Bolsonaro permaneceu militar de reserva das Forças Armadas Brasileiras.

Embora o período em que Bolsonaro tenha sido militar ativo coincida em parte com o período do governo militar do Brasil (1964-1985), nem ao menos os comunistas mais desavergonhados podem censurá-lo por ter cometido algum abuso contra os direitos de alguém.

Da equipe de Bolsonaro, candidato ao posto de Vice-Presidente, o General Hamilton Mourão, foi, ao contrário, acusado por Haddad de ter torturado, ao tempo do governo militar, o cantor Geraldo Azevedo (com base na afirmação deste último). Fake News facilmente derrubada, porque o general Mourão tinha 16 anos na data do pretenso cometimento do crime (1969) e entrou no exército somente 3 anos mais tarde. Assim fazem história os comunistas.

Mas o que é importante sublinhar, o que distingue fundamentalmente a posição de Bolsonaro, por exemplo, da da direita do Chile ou da Espanha, é que o brasileiro sabe muito bem história e não cede nem ao menos um milímetro diante da pretensão comunista de impor a narrativa concernente ao passado recente. Esta recusa de deixar aos comunistas a história deve-se em maior medida à influência do pensamento de Olavo de Cravalho sobre Bolsonaro e sobre aquele Brasil que se reconheceu nele, o sustentou e o elegeu.

Para comparação, eis como se perdeu (dito melhor, não se deu) a batalha pela história na Espanha; vede também aqui.

Não propomos a nós mesmas fazer uma monografia do governo militar brasileiro. Mas dar-vos-emos algumas informações que não encontrareis na mídia de massa.

Fidel Castro em visita ao Brasil, João Goulart à direita de Castro (esquerda da foto)
 

Como em outros países latino-americanos, nos anos de 1960, os soviéticos e os cubanos organizaram no Brasil grupos comuinistas – “guerrilheiros’, como lhes agrada nomear-se, indivíduos treinados pelos cubanos para praticar a “luta armada”, ou seja, ataques a bomba, assassínios, assaltos, na idéia de disparar uma guerra revolucionária que levasse ao poder um regime comunista, como o da URSS. Não é verdade que a “luta armada” tenha sido uma resposta à ditadura militar”. As guerrilhas já existiam no Brasil, esperavamm apenas um sinal de Moscou para iniciar a guerra civil. O Presidente de então, João Goulart, era comunizante e pró-castrista, mas naquela época a sociedade brasileira não estava ao lado dos comunistas, ao contrário, estava extremamente alarmada com o deslizar para o comunismo e esperava que o Exército interviesse.

A deposição, em 1964, do Presidente João Goulart, assim como, ulteriormente, a eleição, em seu lugar, do General Humberto de Alencar Castelo Branco, se fizeram pelo voto do Congresso Nacional. Igualmente, todos os generais que se seguiram depois à Presidência do Brasil foram eleitos, é verdade, não diretamente, mas pelo Congresso (mas também depois do encerramento do período de governo militar, no tempo da democracia, o Presidente Tancredo de Almeida Neves foi eleito também indiretamente, pelo Congresso).

O Exército tomou o poder em 1964. Houve lutas, prisões, ocorreram mortes e desaparecimentos. O número de mortos e desaparecidos do governo militar do Brasil, conforme cálculos que não podem ser suspeitos de partiadarismo em favor dos militares do Brasil, subiu a cerca de 400.

Ninguém diz que isto é bonito, ou que entre as vítimas dos militares não se pudessem enumerar também pessoas inocentas. Mas Jair Bolsonaro sublinha que é difícil imaginar como podias combater grupos marxista-leninistas violentos,  empregando apenas flores e palavras bonitas contra  grupos armados até os dentes pelos sovieto-castristas,

A “Comissão da verdade” nomeada pela Presidente Dilma Roussef, formada de pessoas de confiança do PT, não deu a menor atenção para os crimes cometidos então pelos comunistas – por exemplo,„as execuções” ordenadas pelos„tribunais revolucionários”. Nem se interessou, por exemplo, pelas fontes de financiamento dos comunistas – do dinheiro com que eram alimentados pela fileira de Fidel Castro, ou das recebidas pelo próprio Lula, como patrocínio para o PT, desde…o Coronel Gaddafi, da Líbia. Nestas condições, o papel da “comissão da verdade” reduziu-se à costumeira reescrita da história pelos comunistas.

Mas é o caso de pensarmos o que teria acontecido se no Brasil tivesse vencido, nos anos 60, os comunistas, como em Cuba.

Ora, apliquemos a regra de três simples: se em Cuba, com aproximadamente 7 milhões de habitantes, o regime comunista matou ao menos 5.000 pessoas, imediatamente depois de tomar o poder, em 1959, (quantos foram mortos desde então até o presente, apenas Deus sabe, porque nem que tivéssemos acesso a todos os arquivos, não poderíamos estar certos de que se numeraram todos), calculem-se quantas pessoas teriam sido mortas no Brasil, que tinha, em 1964, cerca de 80 milhões de habitantes. Teriam sido mortas cerca de 60.000 pessoas. Contudo, a variante comunista teria sido pior, não credes?

Execuções em Cuba

Há ainda também outras diferenças significativas.

Em Cuba, o regime comunista instalou imediatamente o terror e o controle total do Estado sobre a cultura e sobre todos os aspectos da vida social.

No Brasil, embora existissse, formalmente, a censura, os militares deixaram os comunistas à frente da cultura, das universidade e da mídia de massapara ficarem sensatos e não porem mais bombas, para não matarem pessoas, melhor estarem bem comportados naqueles currais (cuja importância estratégica escapava ao entendimento dos generais)

As conseqüências desta miopia dos militares, assim como mostra Olavo de Carvalho, foram desastrosas a longo prazo, porque assim os comunistas puderam tomar o poder político mais tarde, por eleições democráticas, depois de terem ocupado antes, assim como ensinou Gramsci, a hegemonia cultural.

Mas voltemos à comparação das ditaduras.

Ao tempo dos militares, os brasileiros podiam viajar para o estangeiro, podiam ter passaporte, podiam ir e vir, sem proibições. Não creio que seja necessário dizer-vos ainda que não foi a mesma coisa que aconteceu com os cubanos, é suficiente nos lembrarmos dos inumeráveis balseros que perderam a vida, tentando escapar da felicidade comunista da ilha-prisão.

No Brasil, seguidos, vigiados, perseguidos pela ditadura eram cerca de 2.000 indivíduos, dos 80-90 milhões, ou seja, apenas os suspeitos de atividades contra o regime. Não toda a população, como nos países comunistas.

No tempo do regime militar do Brasil, a economia floresceu, saindo da pobreza dezenas de milhões de brasileiros sob o governo do General Medici. Nem ao menos em estado de crise econômica grave, em que se acha agora o país, depois de 10 anos de governo comunista, a situação do Brasil se compara com a miséria sinistra de Cuba, miséria que é também ela uma forma de repressão.

Nas eleições do Brasil de 2018 confrontaram-se estas duas opções:

Jair Bolsonaro e Fernando Haddad
  • Haddad, que declara convicções democráticas, mas ao mesmo tempo representa um partido estreitamente associado com tipos como Castro, Chávez e terroristas das FARC da Colômbia. Haddad assume e defende a linha ideológica do marxismo, a que produz, por onde foi imposta, ditaduras sanguinolentas, levando à morte cerca de 100 milhões de pessoas no século XX; a que também agora inspira regimes que aterrorizam, torturam e matam em países como China, Coréia do Norte, Cuba, Venezuela, Nicaragua, Bolívia.
  • Bolsonaro, militar da reserva, que se declara partidário do Estado de direito, democrático, constitucional, recusando, igualmente, a condenar o governo militar brasileiro – um governo responsável, na pior das hipóteses, pela morte/desaparição de 400 pessoas, um sistema político que terminou há muito tempo de existir e que nem ao menos, a seu tempo, aspirava a um controle total da sociedade, não participava de nenhuma estrutura de poder supranacional, nem tinha um substrato ideológico coerentemente definido (v. por exemplo, a atitude favorável do General Ernesto Geisel diante dos regimes comunistas de Angola e Moçambique).
  • Qual dos dois candidatos arrisca, de modo real, a levar o Brasil a uma ditadura? Por causa de qual dos dois candidatos a mídia de massa deveria ser mais séria, amadora da liberdade, e dobrar sua vigilância?Qual das candidaturas deveria preocupar os intelectuais cívicos do espaço romenófono? Para os ajudarmos a decidir-se, relembremos a eles a definição de honestidade intelectual, formulada assim por Olavo de Carvalho: “você não fingir que sabe o que não sabe, nem figir que não sabe aquilo que você sabe muito bem”.

    „Bolsonaro quer a escalada da violência” 

    Gleise Hoffman, a atual presidente do PT, advertiu neste sentido, acrescentando que, se Bolsonaro vencer, “vamos ficar como nos EUA”.

    Hm, isto não seria mau, diríamos nós, uma vez que nos EUA o número de homicídios é muito menor do que o do Brasil, onde ultrapassou a cifra de 60.000  por ano.

    No Brasil, como nos EUA, os cidadaõs podem ter armas. Desde sempre. O governo militar não retirou o direito às armas, assim como fizeram os regimes comunistas em todos os países em que tiveram o poder. Mas os comunistas do PT fizeram tudo o que puderam para cercar este direito através de taxas, burocracia, todo o tipo de empecilhos de legislação e grandes programas de desarmamento – trata-se do desarmamento das pessoas de bem, porque os bandidos não seriam tolos em desarmar-se; e, por definição, eles não se deixam impressionar pelas leis.

    Jair Bolsonaro é a favor do direito dos cidadãos de bem terem armas e de usá-las quando isto se justifique, em sua própria defesa ou em defesa de seus familiares. Este é um dos principais pontos do programa, extremamente importante, tendo em vista que, sob o domínio do PT, o banditismo, o narcotráfico e a violência em geral levaram à cifra de assassinatos ao nível acima mencionado – os comunistas, ao limitarem substancialmente as possibilidades da polícia de combater a criminalidade e ao diminuírem as penas dos infratores, encorajaram essa praga. Bolsonaro é a favor de uma aplicação mais severa das leis e pelo enrijecimento da autoridade e da força da polícia e da justiça

    O problema da segurança do cidadão é tão grave no Brasil que faz sombra a quaisquer outros problemas, inclusive a pobreza, o desemprego, a qualidade ruim da educação, o acesso insuficiente aos serviços médicos. A atitude firme de Bolsonaro diante da criminalidade, o apoio ao direito dos cidadãos de bem de terem armas e de fazerem uso delas conforme a lei, o fato de ser militar, assim como o General Mourão, estiveram entre os primeiros motivos pelos quais milhões de brasileiros lhe deram o voto.

O cartaz acima diz „O discurso de ódio” de Bolsonaro é direcionado aos bandidos. Se você se sente incomodado, sinto muito dizer-lhe, mas acho que você é um deles..

Bolsonaro venceu Haaddad, embora a mídia de massa mainstream de todo o planeta desespera-se nos , não podendo dormir de preocupação com a democracia do Brasil, “ameaçada”, agora, ao menos, por este “controverso”, “neoliberal”, “ditador”, “autoritário”, “populista”, “Trump tropical”, “homofóbico”, “machista”, senão mesmo “extremista”, “fascista”, “racista”, “nazista” Bolsonaro.

Do mesmo modo se procede no caso do governo atual da Polônia. Como dizia o euro-parlamentar polonês Prof. Ryszard Legutko, esta pletora de adjetivos “estraga as palavras”. Alguns dos termos citados acima são criações lexicais especialmente arranjadas como arma ideológica (“homofóbico”). Outros, contudo, são termos sérios, que deveriam manter o peso satânico-macabro (por exemplo, “nazista”), mas pelo emprego inadequado e abusivo são levados à derrisão e chegam a não mais significar nada, à exceção de um sinal de matilha de esquerdistas, para saberem contra quem ladrar (citado de Olavo de Carvalho: Olavo de Carvalho: Istericii la putere și animalizarea limbajului) Os histéricos no poder

E, como sempre, os grandes jornalistas, os intelectuais cívicos, os expertos presumidos da Romênia macaqueiam, cheios de zelo, esta histeria adjetivista, para também eles exisirem dentro do rol das pessoas “de bem”.

Por exemplo, o jornal “Libertatea” faz do Presidente do Brasil, recentemente eleito (com cerca de 58 milhões de votos”, “o mais repulsivo líder do mundo”.

Que dizeis, não é um tanto fora da escala a expressão, para um presicente recém-eleito? Que fez Bolsonaro para esses da Libertatea, para parecerem mais atraentes do que ele líderes como Putin, o da China e o do Irã, Kim Jong Um, Castro, Maduro, Ortega, Assad, sendo todos velhos nos postos e com estratos grossos, superpostos, de sangue mais seco ou mais fresco nas mãos? Que sabem os jornalistas da Libertatea acerca de Bolsonaro? Teriam tentado aproximar-se deles e foram “repelidos”?

Outro título, desta vez em PSnews: “As eleições no Brasil: o moderado Fernando Haddad vs. o candidato da extrema-direita, Jair Bolsonaro”no texto, num dado momento, PSnews cita Le Monde como fonte.  Se fordes ao  link vereis que também  Le Monde mente pela gorja, mas mente com mais classe, usando garfo. PSnews ultrapassa vigorosamente o „modelo ocidental” em que se inspira, tentando como que compensar o complexo de inferioridade, pela ultrapassagem do plano do politicamente correto devorado, desta vez com uma concha de sopa. Em Le Monde, ao menos, a “moderação” de Haddad nos é apresentada como uma auto-descrição deste, não nos é enfiada goela abaixo como informação objetiva; “Fernando Haddad, ex-ministro da educação, que se descreve como sendo moderado”. Mas PSnews sabe com certeza que Haddad é mesmo “moderado”, não se trata apenas de ele pensar que é tal.

Não temos tempo de vos expor a contribuição teorética de Fernando Haddad para o desenvolvimento do socialismo científico, embora valesse a pena. Mas percebereis quão “moderado” é Haddad, depois de vos darmos algumas informações simples.

Haddad é autor, entre outros, dos seguintes livros e artigos:

  • O Sistema Soviético e sua decadência(„Sistemul Sovietic și decadența sa”), Scritta Editorial, São Paulo, 1992 – em que sustenta que a União Soviética não representou o verdadeiro socialismo e, portanto, o experimento deveria ser tentado de novo, mas desta vez, realmente;
  • Em defesa do socialismo („În apărarea socialismului”), Editora Vozes, Petrópolis, 1998 – o título fala por si; no livro, o autor propõe uma leitura do Capital de Marx, à luz da Escola de Frankfurt e à sua luz, de F. Haddad, para que o socialismo desta vez não fracasse.
  • Outros títulos das obras de Haddad, que lereis, sem haver necessidade de outras explicações: Desorganizando o consenso, Vozes, Petrópolis, 1998; Sindicatos, cooperativas e socialismo, Editora Fundação Perseu Abramo, São Paulo, 2003; Trabalho e Linguagem para a Renovação do Socialismo, Azougue Editorial, Rio de Janeiro, 2004;”, Tempo Social, número 9 (2), 1997; Habermas: herdeiro de Frankfurt?, Novos Estudos Cebrap, n.48, 1997. Teses sobre Karl Marx, Estudos Avançados, USP, 34, 1998; Toward the redialectization of historical materialism, Cultural Critique, University Of Minnesota Press, n. 49, Fall, 2001; Dialética Positiva: de Mead a Habermas, Lua Nova, Lua Nova 2003, n.59.

Em suma, estamos diante de um “moderado”, como todos os marxistas.

Diante da grosseria marxista clássica de Lula, Haddad deveria ser de fato considerado também mais perigoso, exatamente porque soa mais moderado, porque o marxismo cultural o ensinou a camuflar seu radicalismo por trás de frases complicadas, anestésicas (lede Mises Brasil: Fernando Haddad, um autodeclarado marxista adepto da Escola de Frankfurt).

Para quem, no entanto, ainda não entendeu onde se situa Haddad, numa escala da ditatura à democracia, expliquemos ainda uma vez: o homem candidatou-se à Presidência do Brasil da parte do PT, membro fundador do Foro de São Paulo (internacional comunista continental, fundada por Lula e Fidel em 1990 “para recuperar na América Latina o que se perdeu no Europa Oriental”) partido que financiou intensamente, com o dinheiro ganho pelos brasileiros, as seguintes ditaduras: Angola, Congo, Cuba, Gabão, Guiana Equatorial, Venezuela, Zimbábue.

Da outra parte, Bolsonaro, “o de extema-direita”, é, do ponto de vista doutrinário, um discípulo de Olavo de Carvalho. Olavo de Carvalho foi marxista na adolescência, foi também preso no tempo do governo militar. No presente, ele é, talvez, o mais importante pensador conservador contemporâneo. Quem leu seus escritos acerca da mentalidade revolucionária sabe muito bem em que termos severos ele denuncia igualmente o comunismo, o nazismo, o islamismo e todas as outras formas de fanatismo ideológico. Olavo de Carvalho: Mentalitatea revoluționară

Mas quem não leu e, no entanto, ousa dar um parecer acerca de Olavo de Carvalho, chamando-o de “fascista”, não tem senão de receber a resposta do filósofo brasileiro –  aqui (v. vídeo).

Acrescentamos ainda que, ao contrário de Haddad, o “moderado, Bolsonaro, “o extremista”, é um bom amigo dos Estados Unidos e do Estado de Israel.

A Associação Sionista Brasil-Israel, ASBI, emitiu um comunicado em que protesta veementemente contra a rotulação de Bolsonaro como “nazista” e manifestou seu apoio a ele. A ASBI mostra que essa acusação, desproporcional e histérica, dirigida a Bolsonaro e a seus eleitores, fere em boa parte a comunidade judaica, que fica assim ofendida. No mesmo comunicado, lemos que a ASBI se põe à disposição da família Bolsonaro para a organização de eventos.

E também no capítulo “extremismo de direita” digamos ainda que Bolsonaro prometeu, como já anunciou, que mudará a embaixada do Brasil de Televive para Jerusalém. Os cidadãos brasileiros que votaram em Israel elegeram Bolsonaro com quase 77% dos votos.

Bolsonaro com seus filhos em Israel

As relações econômicas do Brasil, que privilegiam atualmente, com critérios ideológicos e não econômicos, trocas com países governados pelos camaradas comunistas do PT, como a Bolívia, Nicarágua e todas as outras ditaduras comunistóides como as supra-mencionadas, Bolsonaro quer que sejam abandonadas e reorientadas principalmente para os EUA, Israel, Japão e Coréia do Sul.

Bolsonaro é um adepto do mercado livre e da restrição dos gastos e da burocracia governamente. O número de ministérios do governo Bolsonaro será de 15 (sim, lestes corretamente, quinze). Hoje o Brasil tem 29 (quase tantos quantos a Romênia). O Presidente eleito quer privatizar tudo o que se possa privatizar.

Como pode ser acusado o mesmo político tanto de “neoliberalismo” quanto de “ultracapitalismo”, quanto de “nazi-fascismo”?

Onde vedes, no caso de Bolsonaro, o projeto de concentração de poder e de idolatria do Estado, que teria de caracterizar o nazifascimo, (se os opinadores ao menos soubessem do que falam)? Será que não encontramos esses traços exatamente no PT?

Temos, portanto, um tipo que assumiu por escrito a defesa do socialismo e um outro que não escreveu nem disse nunca nada em defesa do nazismo. Um tipo que se sente bem entre os ditadores mais sanguinolentos do planeta e um tipo que se sente bem nos EUA, em Israel, no Japão. Qual é o extremista e qual não é?

Bolsonaro venceu Haddad embora os gastos da campanha da esquerda “trabalhadora” do PT, os declarados até agora, tenham sido 20 vezes maiores do que os do „neoliberal” Bolsonaro. A diferença de orçamento, mas também de atitude, manifesta-se visível com relação às viagens dos candidatos em campanha, viagens naquele país do tamanho de um continente, foram feitas pelo “trabalhador” Haddad em aviões particulares luxuosos, e as do “neoliberal” Bolsonaro em aviões de carreira, ao lado de cidadaõs comuns, cujo contato Bolsonaro não evitava, fossem eles apoiadores ou adversários.

O avião de Hddad (fonte)

Talvez tivesse sido melhor se Bolsonaro tivesse sido mais prudente em seus contatos com a multidão porque agora vem a parte mais dura e significativa da história:

 

O atentado

Jair Bolsonaro esfaqueado durante a campanha eleitoral, 06/09/2018. fonte da  foto

Na data de 6 de setembro de 2018, durante um comício eleitoral na localidade de Juiz de Fora, do Estado de Minas Gerais, Jair Bolsonaro foi esfaqueado.

A faca, que media 25 cm, entrou pela metade no abdômen, provocando uma grande hemorragia, sendo a perda de cerca de 2 litros de sangue (40% do volume circulante), pelas múltiplas lesões intestinais, que foram seguidas de peritonite.

O primeiro milagre foi o do ataque ter sido muito atenuado pela  pronta intervenção de um policial militar que desviou o golpe , embora não tenha conseguido impedi-lo de todo. Sem esta intervenção, Bolsonaro teria sido assassinado no ato.

O segundo milagre foi que, devido à eficiência dos policiais e devido à atitude ccoperante da multidão presente no comício, se conseguiu a evacuação imediata do ferido para o hospital da Santa Casa da pequena localidade, aonde chegou quando a equipe de médicos se preparava para ir para casa – era pouco antes das 16 horas.

Bolsonaro, operado depois do esfaqueamento. Fonte da foto

Depois da primeira intervenção e da estabilização do paciente, ele pôde ser transportado para São Paulo, onde se submeteu a uma segunda cirurgia, no Hospital Israelita Albert Einstein:

Fonte da foto

Esta foi seguida de complicações – oclusão intestinal, causada pela aparição de uma coleção purulenta, sendo necessária ainda uma nova intervenção.

Em seguida, Jair Bolsonaro escapou com vida, embora muito fraco e ainda longe de estar completamente restabelecido.

Fonte da foto

Em novembro está programada uma nova operação, para a supressão da colostomia e o restabelecimento do trânsito intestinal normal.

O episódio dramático do atentado e a emoção causada nos apoiadores de Bolsonaro pelo risco muito concreto de perdê-lo foram quase totalmente desconsiderados pela mídia de massa internacional. No universo sul-americano, as pessoas estão acostumadoas a manifestar sem reserva suas emoções. Elas não eram sequer difíceis de observar. É necessária uma dose significativa de insensibilidade para desprezar centenas de milhares de pessoas que choram e rezam juntas por um homem em quem puseram sua esperança, um homem cuja vida está em grave perigo, exatamente porque teve a coragem de dizer e fazer por elas o que esperavam dele. Uma forma de manifestação de emoção vivida naqueles momentos foi a musical. Eis um exemplo, a criação de Veneco, um rapper negro, refugiado no Brasil, vindo da Venezuela, que podeis cantar juntamente com seu filho:

Será que El Veneco não sabe que Bolsonaro é “o inimigo dos negros e dos refugiados”?

Eis algumas informações acerca do atentado, que não encontrais, senão se souberdes português e vos orientardes na blogosfera brasileira. Julgareis sozinhos se são relevantes ou não. E se era ou não obrigação da mídia de massa dizer-vo-las e analisá-las:

Pouco tempo antes do atentado, nas redes sociais, toda espécie de esquerdistas discutia abertamente que Bolsonaro “tem de ser assassinado”.

Também algum tempo antes, um indivíduo de nome Adélio Bispo de Oliveira, desempregado há anos e sem rendimentos, seguia Bolsonaro, viajando atrás dele para cima e para baixo por aquele país, como dizíamos, do tamanho de um continente, e tendo dinheiro para avião, assim como para hospedagem, nas diferentes localidades em que o candidato do PSL participava dos comícios de campanha. Quando foi preso, o desempregado Adélio tinha quatro telefones celulares e um notebook – dois celulares estavam com ele, o resto dos equipamentos estava no quarto da pensão em que estava. E a polícia estabeleceu que Adélio freqüentava diariamente também uma lan-house da cidade, o que sugere que certas comunicações ele preferia não fazer por telefone. O desempregado tinha também cartões bancários, e alguém alimentava suas contas bancárias com somas de dinheiro. Não sabemos quem.

Imediatamente depois que Adélio foi preso e confessou o crime, apareceram na polícia 4 (quatro) advogados, aterrissando todos na pequena localidade de Juiz de Fora. Os advogados, de alta categoria, do escritório de advocacia mais caro de Minas Gerais, apresentaram-se rapidamente para assistir o criminoso no interrogatório. Podia vir apenas um. Podiam vir apenas dois. Ou três. Vieram todos os quatro.

No começo disseram que fazem isso pro bono. Depois disseram que lhes paga um benfeitor que quer ficar anônimo. Depois disseram que lhes paga certa igreja. Mas essa igreja desmentiu firmemente qualquer ligação com o caso. Afinal de contas, continuamos não sabendo quem lhes paga. Mas é claro que se trata de alguém que não regateia, paga tudo o que deve, de tal maneira que Adélio tenha parte na melhor assistência advocatícia e não se sinta abandonado. Pode ser que, se se sentisse abandonado, Adélio desse com a língua nos dents e quem sabe quem ele incriminaria…

Nesse ínterim, morreu a dona da pensão em que se hospedara Adélio em Juiz de Fora, pouco tempo depois de conseguir dar uma primeira declaração à polícia. Sabe-se que a mulher tinha câncer, talvez tenha morrido por causa da doença. Mas eis que, não muito tempo depois, morreu também um cliente da pensão o qual se encontrava ali quando da estada de Adélio. Pegunta-se se não é, contudo, um tanto esquisito este crescimento brusco de mortalidade ao redor da famosa pensão de Juiz de Fora.

Embora provavelmente tenhais visto pela imprensa a teoria de que Adélio Bispo de Oliveira teria agido como doido, por decisão própria, no entanto, ele tem de ter tido cúmplices, porque, no momento da prisão, ou seja, imediatamente depois de ele ter esfaqueado Bolsonaro, a arma do crime já não estava com ele. A faca ensangüentada foi encontrada mais tarde, lançada perto de uma barraca da praça onde houve o atentado.

O primeiro interrogatório do criminoso foi filmado e publicado no youtube. Dele se vê que o indivíduo é orientado, coerente, nada parece patológico em seu comportamento. A história com a loucura, lançada pela mídia mainstream filocomunista (de novo, peço desculpas pelo pleonasmo), não se confirma, por ser destinada apenas a pôr fim às perguntas quanto às conexões políticas de Adélio e a possibilidade de que alguém tenha encomendado este crime.

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Adélio não é estranho às preocupações políticas. Este “lobo solitário” tinha uma página no facebook com 15.558 seguidores. Suas postagens mostram claramente suas convicções “de esquerda”. Não seria de admirar a propensão do esquerdista para o assassinato. Mas é importante sublinharmos por que tipo de ideologia ele era motivado, porque o atentado cometido por ele teve caráter político e é claro quem lucraria com isso, que formação política teria tido o maior ganho se ele tivesse conseguido matar Bolsonaro.

Mais ainda, Adélio tinha também contatos de alto escalão com políticos. Na data de 6 de agosto de 2013, o nome dele aparece registrado como tendo entrado no prédio do Congresso da capital Brasília, mas não sabemos a quem se dirigiu, com quem se teria encontrado entre os eleitos, porque os registros das câmeras de vigilância, nesse meio tempo, foram apagados.

Creio que estais de acordo que aqui há muitos mistérios que deveriam ser resolvidos, muitos fios sugerindo que Adélio poderia ser apenas um executante, teleguiado e financiado por outrem. Muito possivelmente, por alguém da política. E, portanto, se há este autor moral, como mostram os indícios, então descobrir quem é ele não é apenas de importância criminalística e judiciária, mas também de importância política e histórica.

Em geral, indiferente de quem apoiamos no Brasil, um mínimo de honestidade intelectual deveria determinar-nos a estar de acordo que: 1. todas essas coisas mereciam ao menos ser expostas e discutidas, seguindo-se que algumas hipóteses seriam infirmadas; outras, confirmadas, e assim nos aproximaríamos da verdade, assim também que: 2. a profissão de jornalista não é esconder esses tipos de perguntas debaixo do tapete, ao mesmo tempo que infla outras, sejam totalmente inventadas, sejam com um cerne real, mas distorcidas.

De qualquer modo que o tomemos, se no curso da campanha eleitoral houve tal acontecimento, ele deve ocupar o centro da atenção.

Em conclusão, quando virdes ainda um sabichão analisando exaustivamente as eleições do Brasil de 2018 sem se deter com a atenção devida sobre o atentado, podeis classificá-lo, segundo o caso, na categoria “desconhecedor-achista” ou na categoria de “mentirosos-propagandistas-invertebrados”.

Estabelecei vós onde classificais, por exemplo, o artigo citado de PSnews, que não diz absolutamente nada do atentato, mas diz que os dois candidatos jogaram a última cartada, antes do 2.º turno, Bolsonaro, na internet, e o seu adversário, Haddad, numa favela. Ora, Bolsonaro,  na internet, porque já não podia andar pelas favelas, porque mal escapara com vida depois de um adversário de esquerda ter tentado matá-lo!

O atentado mostra claramente de que parte se encontra o “ódio” e a “intolerância”.

Ele prova mais uma vez a ligação indissolúvel entre a ideologia comunista e a prática do assassinato. O atentado é a prova suprema da incapacidade dos adversários de Bolsonaro de vencê-lo com argumentos, a despeito da vantagem esmagadora deles com relação aos recursos de campanha e acesso à mídia.

Mas é também a prova do medo e do desespero de todos os que viam ameaçados não apenas seus interesses mafiosos, mas também sua liberdade, da perspectiva também mais inevitável da vitória do candidato do PSL. O atentado mostra que os representantes da peste vermelha do Brasil levaram a sério a promessa de Bolsonaro de restaurar o reinado da lei, e os prisionáveis do PT não duvidam de fato de que ele manterá a palavra. Isto significa não apenas que poderão tirar o camarada Lula do xilindró, mas em breve o acompanharão atrás das grades.

Como no caso do PSD da Romênia, todos os líderes do PT têm investigações/processos penais que se encontram em diferentes estágios.

A maior parte, mas não apenas, estão no quadro da conhecida opração “Lava Jato”, “Lavagem de Automóveis”, chamada assim porque a investigação partiu de uma lavagem de dinheiro numa casa de câmbio de um lava-jato da capital Brasília, mas tomou depois proporções muito maiores, pelo descobrimento de fraudes gigantescas na companhia petroleira de estado Petrobrás e, dos gigantescos subornos da companhia Odebrecht, implicando todas essas coisas políticos de alto escalão, principalmente os eleitos pelo PT, mas também de outros partidos, constituindo tudo isso o maior escândalo de corrupção da história da América Latina.

O juiz Sérgio Moro, o que condenou Lula, foi precisamente nomeado por Bolsonaro para conduzir o mega-ministério da Justiça e Segurança Púlica. Uma pesquisa recente mostrou que 82,6% dos brasileiros aprova esta escolha.  Doravante Sérgio Moro terá acesso a informações a que não tinha como juiz – o que constitui um grande motivo de insônia para os infratores.


Bolsonaro, à esquerda, e Sérgio Moro, à direita

A ex-Presidente Dilma Rousseff, que nestas eleições perdeu a cadeira de senadora e, igualmente, a imunidade, quase está fazendo as malas, uma vez que os processos em que é julgada estão ligados, principalmente à relação de seu governo com a firma Odebrecht, e retomam seu curso implacável.

Para Gleise Hoffman, atual chefe do PT, entre outos processos que já tinha, a Procuradora Geral da República, Raquel Dodge pediu recentemente uma condenação por corrupção e lavagem de dinheiro no quadro das operações Lava-Jato. Seria de admirar que Gleise tenha apresentado um projeto de lei contra o plano de combate ao crime organizado  iniciado pelo Presidente Michel Temer?

E Haddad é acusado também ele de corrupção, lavagem de dinheiro, recebimento de subornos, associação com vista a cometer infrações – sendo, no total, confrontado com cerca de 32 processos.

Eis uma representação plástica dos processos em que Haddad é julgado, num pequeno videoclipe realizado por um apoiador de Bolsonaro:

Temos de reconhecer que, diante de tais jogadores, o “brasileiro” Dragnea, portanto, promete, ainda aquecer-se na equipe de juniores e quem sabe chegue à prisão antes de atingir tal desempenho (que Deus nos ajude!). Não podemos senão esperar que a justiça romena não se classifique muito atrás da brasileira no campeonato mundial de luta na categoria “lei vv. peste vermelha”.

Bolsonaro e o eixo do mal da América Latina

Bolsonaro incomoda todos os eixos geopolíticos do mal da América Latina: em primeiro lugar, os interesses russos e pós-soviéticos, desde sempre articulados com as estruturas comunistas locais, reunidas no quadro do Foro de São Paulo. Mas na zona têm interesse também a China e a Coréia do Norte, e também “organismos internacionais”, teólogos da libertação, e todo tipo de ONGs neo-marxistas de tipo Soros, e também o Irã e o Hezbollah. Embora as pessoas acreditem, em princípio, que as forças acima mencionadas são divergentes e brigam entre si, no entanto, na realidade vemos que elas apóiam como que as mesmas causas, grupos e personagens (principalmente, os do Foro de São Paulo), com pequenas variações, algumas vezes até mesmo alguns conflitos – mas que não chegam a “contradições antagônicas”, expressão do marxista, porque o princípio de coesão entre esses camaradas é muito mais poderoso do que as diferenças e consta no ódio comum à América, a Israel e à Civilização Ocidental.

Bibliografia:

A Bolsonaro não há como escapar-lhe a cooperação estreita camaradesca, inclusive militar, entre a Rússia e todos os componentes do Foro de São Paulo. Esperamos que Deus o ajude a quebrar este eixo do mal, que é, ainda do tempo da URSS, o mais importante desta zona do mundo (como nos outros).

Esperamos que seja aconselhado por alguém que conhece bem a política européia e pode distinguir os verdadeiros conservadores (que, de fato, são apenas os poloneses de Kaczyński) de pseudo-conservadores “anti-establishment” teleguiados de Putin.

Se olharmos nestes dias Sputnik e as outras trombetas putinistas, observamos que estes por enquanto escrevem polidamente acerca de Bolsonaro – insistem em dizer que ele foi parabenizado pelos vice-primeiro-ministro da Itália, Salvini – do qual sabemos que é putinófilo. De Viktor Orban, Marine Le Pen e Nigel Farage, ainda não ouvimos, mas não duvidamos que saltarão também eles para parabenizá-lo, se Putin os mandar.

A impressão é que os russos e seus servos ainda tateiam o novo Presidente brasileiro, tentam apanhá-lo, por exemplo, insistindo para associar-se com Steve Bannon (com o qual, parece, Eduardo Bolsonaro, o filho de Jair, se encontrou neste verão). Parecem esperar ainda conquistar o Presidente eleito do Brasil que, de fato, constitui uma ameaça mortal para os interesses da Rússia na América Latina.

Mas o xamã satanista Alexandre Dugin não anda com desvios: ele já proclamou a necessidade de construir um front anti-Bolsonaro!

„No Brasil, eu apóio a esquerda”, declarou ele.

Alexandr Dughin: „Bolsonaro e absolut rău în toate sensurile”. sursa

Relembremos que Dugin teve há alguns anos um debate com Olavo de Carvalho e perdeu. Em português há um ditado: „quem apanha nunca esquece”. Dugin não esqueceu e por isso é quanto possível categórico: „Bolsonaro é absolutamente mau em todos os sentidos”. 

Jair Bolsonaro receberá oficialmente as atribuições de Presidente do Brasil apenas em 1.º de janeiro de 2019. Mas já se constitui contra ele a assim dita “Resistência”. Assim como na Polônia, em 2015, nem ao menos chegara a constituir-se o governo de Beata Szydło, e já se constituía o KOD, „Comitê de Defesa da Democracia” (que, nesse ínterim, se desfez, sendo o seu chefe processado penalmente, por ter desviado fundos da ONG). Também o front anti-Bolsonaro de Dugin emprega a denominação de “Nova Resistência”. A idéia é, provavelmente, remeter à tradição “Resist” dos EUA,  almôndega comunista velha , requentada agora e lançada contra Trump.

Aviso aos ignorantes que, na Romênia, na luta contra a peste vermelha, a pilhagem e o comportamento mafioso comunista de estado, aceitam portar a sigla #Rezist, que representa EXATAMENTE o que queremos combater em nossos protestos.

Se na Romênia se entendesse a lição brasileira, pode ser que tivéssemos também nós uma chance de sairmos da lama.

Se houvesse uma oposição confiável, formada de pessoas limpas, inteligentes e corajosas, que não pactuaram com o PSD, assim como o PNEL, e não propusessem, como lugar de “alternativas de direita” ao PSD o marximo cultural, a causa LGBT, o “casamento gay” e a ideologia de gênero, assim como USR e Cioloș, se os jornalistas e os intelectuais presumidos entendessem a importância da religião para a cultura e da cultura para a política, se entendessem a importância da ordem moral e da família para a sociedade, inclusive para o desenvolvimento materila, se entendessem que o Ocidente em que queremos integrar-nos não é construído na homossexualidade, mas no cristianismo, se entendessem que o problema com a peste vermelha não é apenas a corrupção, se, em vez de promoverem a zombaria da nação e de sua história (de marca Lucian Boia – Deutschland über alles), todos esses mostrariam respeito para com o povo, com a fé e o patriotismo dele, e aceitariam ser portadores de bandeira, o PSD poderia ser varrido do poder assim como foi varrido o PT em Brasília, como por uma onda sísmica.

„A Verdade vos libertará”

Eis, no Brasil foi suficiente um homem de uma inteligência e força moral de exceção, Olavo de Carvalho, para proclamar a verdade, e um outro homem, de uma sensatez irreprochável e de uma coragem pessoal de exceção, Jair Bolsonaro, para levantar esta bandeira, para que um país grande como um continente, que parecia perdido sem esperança no abismo do marxismo, coinseguisse expulsar do poder a peste vermelha.

Olavo de Carvalho și Jair Bolsonaro

Anca Cernea

Anca Cernea

De profesie medic, Anca Cernea este preşedintele Fundaţiei Ioan Bărbuş, fiica fostului lider si senator naţional-ţărănist. Anca Cernea a fost vicepreşedinte al Tineretului Universitar Naţional Ţărănesc şi al Organizaţiei de Tineret a PNŢCD la începutul anilor '90. În timpul guvernării CDR, Anca Cernea a fost director al Direcţiei Relaţii Internationale în cadrul Departamentului pentru Administraţie Publică Locală al Guvernului României.

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